Augusto César Ferreira Gil, nasceu em Lordelo do Ouro, Porto, a 30 de julho de 1870 e faleceu, em Lisboa, a 26 de fevereiro de 1929. Foi poeta, publicista, tradutor, advogado e alto funcionário da República. Viveu parte da sua vida na Guarda, sendo o autor da popular e conhecida “Balada da Neve”.
Descobrir a Guarda
Roteiro Literário Giliano
Visitar website271 213 460
Descobrir
Roteiros Literários





Com raízes familiares no concelho de Celorico da Beira. De Coimbra, onde cursou na faculdade de Direito, traz o gérmen do ideário republicano. Em 1910 é proclamada a República e Augusto Gil funda na Guarda o semanário “A Actualidade”, periódico político com feição literária, que perdurou até 1 de maio de 1912.
A sua obra inspira-se na poesia tradicional e popular, sem, no entanto, fazer esquecer os clássicos. Nos seus versos notam-se influências de Guerra Junqueiro, João de Deus e António Nobre, assim como afloram contaminações do Parnasianismo e do Simbolismo. Não alheio ao movimento saudosista de Pascoaes, de quem foi amigo, o poeta insere-se numa perspectiva neorromântica vitalista e jacobina, ou seja, alinhada com o naturalismo e com o republicanismo defensor da justiça social. Os restos mortais de Augusto Gil repousam no jazigo de granito da família Fernando Patrício, no cemitério da Guarda.
Descubra as paragens obrigatórias neste roteiro literário da Guarda:
1. Praça Luís de Camões; 2. Sé; 3. Rua General Póvoas, n.º 19-25 (a fontinha já não existe); 4. Rua Augusto Gil (casa onde viveu o poeta); 5. Rua do Comércio, n.º 22 (casa onde viveu a sogra); 6. Igreja da Misericórdia; 7. Largos de S. João (monumento a Augusto Gil); 8. Escola Augusto Gil (antigo Liceu Nacional); 9 Museu da Guarda; 10. Onde acaba a rua Alves Roçadas e começa a rua Batalha Reis (homenagem a Augusto Gil II); 11. Cemitério (jazigo da família de Fernando Patrício); 12. Torre de Menagem; 13. Capela do Senhor do Bomfim; 14. Capela da Nossa senhora do Mileu; 15. Rotunda do G (homenagem a Augusto Gil III).
Visitar Facebook